Atire a primeira pedra quem nunca sentiu raiva, emoção quase sempre reprimida ou disfarçada para não parecermos destemperadas.
Raiva não é agressividade e nem hostilidade, são emoções diferentes, quando mal trabalhada, pode ser expressa por comportamentos agressivos ou hostis.Desde crianças somos ensinadas que a raiva é uma emoção negativa, pecaminosa e típica de pessoas mal-educadas.
Também acreditamos que se demonstrarmos nossa irritação, ninguém irá gostar de nós. Ou ainda que possuímos algo de ruim que precisa ser contido, do contrário seremos capazes de machucar ou até de matar alguém.
Na realidade, esse sentimento está relacionado a uma manifestação de força e energia, cuja principal função é expressar que algo não está bem, impulsionando-nos a buscar mudanças. A partir do momento que um evento ou uma pessoa nos fere além do aceitável, vivenciamos um mal-estar que pode variar de uma sensação de aborrecimento, irritação até uma explosão de ira e fúria.
Emoção benéfica
Seja como for, é bom lembrar que a ira é um sentimento natural a todo ser humano e até pode ser benéfica se for expressa na medida certa. Isso porque nos ajuda a impor limites.
A raiva é um fenômeno universal, tão natural quanto a fome, a solidão, o amor ou o cansaço.
A capacidade de sentir e de reagir de alguma forma a esse sentimento faz parte de nós desde que nascemos.
Os argumentos acima vêm comprovar uma verdade: a ira é legítima e até saudável quando dentro de limites aceitáveis. O que muita gente não sabe diversos estudos demonstram que nos momentos de fúria ativamos regiões cerebrais relacionadas ao desejo, o que nos ajuda a focar nossas atitudes e a atenção em necessidades imediatas. Há uma crença deturpada de que quem tem inteligência emocional não manifesta a raiva, principalmente no ambiente de trabalho. Mas há formas e formas de demonstrar a insatisfação. Pontuar que algo não nos agradou não tem nada a ver com ser rude ou grosseiro
Veja sete ideias para lidar com a raiva de maneira assertiva:
· Encare as situações geradoras da raiva;
· Reduza a emoção usando o pensamento consciente;
· Reconheça os sentimentos dos outros e os seus;
· Não fique se justificando nem coloque a culpa no outro;
· Não deprecie a si mesma nem ao outro;
· Administre a crítica, transformando-a em feedback;
· Procure um acordo e a solução.
Uiiii, sim a raiva é inerente ao ser humano que nada tem de Ser, tbm concordo que não se pode, nem devemos nega-la, mas sim, como vc mesma sugeriu, observa-las por meio de um pensamento consciente, é preciso por em pratica, pois como diria um lindo carinha: Teoria sem prática é delirio !
ResponderExcluirbjus